domingo, 6 de maio de 2012

Em vão

Reclamava tanto que pessoas legais moravam longe
Que aqueles que ouviam também foram embora
Provando assim que eu estava certa


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Teletransporte now!

Não vou mentir, estou de saco cheio. Voltar a morar no interior não está sendo tão horrível quanto eu esperava. Apesar da cidade deixar a desejar muito na parte cultural, sempre tentamos arrumar alguma coisa para fazer, como por exemplo atravessar a ponte e ir para Libres.

A verdade é que 90% dos meus amigos não moram aqui. Estão espalhados pela região metropolitana, onde tudo é perto, e você 'viaja' menos de 2h para ver seus amigos. A verdade é que estou isolada na fronteira oeste. Tenho 3 bons amigos aqui (um casal e uma amiga) que fazem as coisas não parecerem tão chatas, mas ainda assim muito longe de ser como era minha vida na Capital.

Desde a época da faculdade me acostumei a circular por muitos grupos, de ter amigos de diferentes atividades e interesses. Tinham os colegas de faculdade, os guris da banda, a galera do teatro, as melhores amigas, a melhor amiga de infância, a gurizada das festas, o pessoal da biologia, o melhor amigo ever. Claro, todo mundo toma rumos diferentes, mas precisava ser tudo ser tão longe?

Novos amigos desde que voltei para cá? Zero. A principal diferença das pessoas daqui para as de lá, é que quando combinava de tomar um chimarrão com alguém, esse evento acontecia. Aqui é tudo ''vamos combinar'', ''combinamos''... praticamente um ''se pah'' = never. As pessoas tem medo umas das outras, e não nada tem a ver com violência. Ninguém quer ser exposto, como se qualquer tipo de contato pudesse compromete-las para sempre. Acho engraçado. Quantas vezes aquele chimarrão já me fez conhecer amigos que vou levar para vida toda, e também pessoas que nunca mais faço questão de ver, com toda a sinceridade do mundo.


Por favor um teletransporte, agora! Preciso visitar:

A Fabiola que depois daquele chimarrão que marcamos, nunca mais nos desgrudamos, e está morando em Esteio agora
A Bárbara Mallmann que foi visitar a Fabiola, me olhou com uma cara de nojinho, mas logo virou minha amiga também, e vai noivar dia 11 de setembro, né coisas de Bárbara
A Arielli que deve estar enlouquecida com os estudos, mas mais louca por não estar podendo fazer baladas como antigamente

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Fuga - Dica para o final de semana em Porto Alegre

"A Fuga" é um monólogo de uma história real, sobre a vida de uma mulher chamada Diamantina. Escrito, dirigido e interpretado pela atriz Tânia Cavalheiro, conta a vida de sua avó, que no ano de 1910, cansada de viver à sombra de seu agressivo marido, resolve fugir numa carrola puxada por um boi, com oito de seus onze filhos, rumo ao desconhecido. Nesta jornada, Diamantina supera seus medos e descobre todo seu potencial, além de encontrar o verdadeiro amor.

Retrato de Diamantina

Assisti a peça no ano passado, e é incrível não somente pela história ser bárbara, mas a interpretação de Tânia ser brilhante. Quem estiver em Porto Alegre neste final de semana não deve perder a oportunidade de assistir este espetáculo:

12/08 (sexta-feira) às 20h no Anfiteatro da Livraria Cultura no Shopping Bourbon Country. Ingresso: UM QUILO DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL.

14/08 (domingo) às 20h na CASA DE TEATRO, Rua Garibaldi, 853 – Independência. Entrada franca!

A atriz Tânia Cavalheiro, que interpreta a história de sua avó Diamantina



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Redenção.CC

Aconteceu ontem a primeira ação do Redenção.CC , um flash mob para limpar o lixo eleitoral, aqueles santinhos que ficam espalhados pelas calçadas dos arredores da Redenção.

@Paula_Barcellos @harryfoxxx e @biba_morango

O evento é uma iniciativa muito legal, que busca através de pessoas comuns e pequenas ações causar grandes mudanças e reflexões.

Para informações sobre o Redenção.CC acesse:

Twitter: @redencaocc
Site: http://redencao.cc/
Flickr: http://www.flickr.com/photos/redencaocc/

Mais uma chance de ver A Fuga

A atriz Tânia Cavalheiro foi convidada a fazer mais um mês de apresentações do Espetáculo "A Fuga", no Teatro Glênio Peres da Câmara Municipal de Porto Alegre. O monólogo é uma história real de uma mulher sofrida, que redescobriu a vida através de uma fuga.

Diamantina - o retrato da dona da história

Assisti à peça em setembro e posso dizer: A presença de palco da atriz Tânia Cavalheiro é incrível. Ela emociona a platéia e faz o público ser levado para dentro da história. Vale a pena conferir.

Texto, atuação e direção: TÂNIA CAVALHEIRO

Onde: Teatro GLÊNIO PERES. Av. Loureiro da Silva 244.

Quando: SÁBADOS de OUTUBRO: 9, 16, 23 e 30 - 20 horas.

Quanto: ENTRADA FRANCA. (Estacionamento cortesia no pátio da Câmara Municipal)


sábado, 2 de outubro de 2010

Meu Idiota

Sair com um casal de amigos muitas vezes é sinônimo de presenciar uma DR (discussão de relacionamento), da qual você não faz parte. Nem sempre ser platéia é divertido ou confortável. E tem um casal de amigos que a cada duas frases usam aquela palavra, que não deixa entender como ainda estão juntos: IDIOTA.

- Tu não “viu” que o carro ia dobrar, sua IDIOTA – diz ele.

- Tu não sabe que o outro caminho é mais rápido, seu IDIOTA. – afirma ela.

Logo cada pequena ação que um contrariava o que o outro pensava era transformada em uma IDIOTICE só. A intimidade própria dos amigos me fez dizer que era tão feio se chamarem de idiota na frente das outras pessoas. Então resolvi dar uma sugestão.

- Cada vez que tu pensar em reclamar alto e chamar o outro de IDIOTA, pensa e diz: MEU AMOR.

Funcionou, por dois dias. Tempo que eu estive visitando eles na cidade. A noite virou uma sinfonia de Meu amor pra cá, meu amor pra lá, meu amor, meu amor, meu amor. Claro na última visita que fiz para eles, o MEU AMOR tinha retornado ao seu-sua IDIOTA. Minha tentativa fracassou.

Percebi que rebaixei o amor a uma idiotice.

Mas talvez seja isso mesmo.

Logo, te adoro Meu Idiota.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Auto sabotagem

Começo a acreditar naquilo que ouço de quem gosta de mim de verdade: Tu te boicota.

Percebo que em anos minha vida não teve nenhuma mudança radical. Eu mudei graças ao que mudou ao meu redor.

Eu permaneço.

Preciso de alguém que diga: Vai lá!

Aprendi a levar tudo com um pé atrás. E quando não levei acabei me arrependendo de não ter colocado um pé bem para trás.

E quando tentei ir com tudo, me entregar inteiramente as coisas e pessoas, sempre havia um braço alheio que me fazia manter a distância.

Eis que estou aqui... pronta para deixar de ser uma coadjuvante na história dos outros, mas sem saber como criar esse personagem de destaque.

Estou vivendo um monólogo. Eu comigo mesma, onde se há platéia, eu nem mesmo consigo enxergar de um palco tão alto onde me coloquei.

Cansei dessa "auto sacanagem"