sábado, 23 de fevereiro de 2008

Quanto tempo tenho pra matar essa saudade?

[o título foi roubado de uma música brega de uma cantora de axé, culpa do Rodrigo que me contaminou pelas músicas bregas]

Até quando tu ficas aqui?
A melhor maneira de realmente curtir a companhia de alguém é o tempo que isso vai durar, ou melhor, a certeza do tempo.

Tem aquelas pessoas que por mais que ficamos de combinar algo nunca rola, fica sempre assim: bah vamos combinar um chimas qualquer dia, uma balada, qualquer coisa para colocar o papo em dia. E passam-se os dias e você continua sem ver ninguém.

Por isso gosto quando alguém me diz: Tô indo pra aí, vou passar três dias, vê o que a gente pode fazer. Ou então nesse mês vou estar ai de férias, mas só fico até o final do mês. É como um puxão de orelha no sentido positivo, é o tempo que sabemos que vamos ter para desfrutar a companhia de alguém.

Talvez pareça estranho mas pra mim é extremamente necessário. Quanto tempo tenho pra matar essa saudade? Bom, hoje eu tenho só 24hs! E acordei às 8 da manhã apesar da ressaca para não desperdiçar um minuto.

E depois que a saudade passa, é melhor viajar.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Rede das Línguas


Duas pessoas que falam línguas diferentes e com um oceano que as separa, podem entrar em contato um dia? Bem-vindo a rede das línguas.

Eles não tem nada em comum além de um amigo. Ela viu uma foto dele e achou ele legal, perguntou para o amigo em comum se seria possível falar com ele. A resposta foi positiva, mas com um único problema; a língua.

Ela fala alemão, inglês, e arrasta um espanhol. Ele fala português e um pouco de espanhol. Vocês já estão imaginando o quão difícil vai ser essa conversa.


Primeiro dia que se falam, o tradutor no computador dela ajudou. O Portunhol dele vai bem, obrigado. Nenhuma conversa longa, nem nada demais. Apesar de poucas frases 'entendiveis' entre eles, a simpatia para vencer as barreiras da língua ficou clara.

Depois disso eles continuam se falando nada demais, mas cada vez a comunicação flui melhor. A vontade querer se comunicar vale mais do que qualquer conversa vazia que estamos acostumados.



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Anotações na agenda, e tudo acontece as avessas. E se nada que teria de aconter no dia acontece, ou apenas uma coisa não acontece nada acontece.
Planejamentos instantaneos. Os outros o relogio rouba o tempo. E as idéias o vento.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

20/08

Dois mil e oito! Daqui três meses faço vinte anos. Nova, né? Até que me perguntaram outro dia em que ano da faculdade eu estava. Respondi - 3º ano. Com essa resposta me dei conta que o tempo está passando mais rápido do que eu espera e as várias coisas que eu planejava, estão ficando para trás, sendo substituidas por sonhos que na verdade nem são meus. Se tudo der certo ano que vem acabo a faculdade e tudo vai mudar? Espero que sim, e espero que nem tanto.

Daí lembrei do que eu imaginava quando decidi fazer jornalismo. Eu esperava mudar o mundo. Sim, parece idiota, e grandioso demais. Mas eu sabia se eu fizesse qualquer outra coisas além de tentar ajudar os outros de alguma forma, nada faria sentido.

Foi então que o tempo passou e eu me apeguei a formulas prontas. Esperando conseguir um estágio, para fazer exatamente o que me pedissem, usando essas mesmas formulas de 'macarrão estantaneo' ou seja, algo que qualquer um poderia fazer no meu lugar.

Poderia ser simples assim, fácil assim, e chato. Mas não dá. Não dá mesmo. Descobri que preciso de espaço e tenho opinião. E também que ser tão crítica não ajuda em nada. E que em 2008 as coisas tem que valerem a pena para mim, pensando mais em mim do que nos outros. No amor, no trabalho,nas amizades...

Chega de tentar achar pessoas para amar, e de tanta insistencia para amar. De ir apenas três vezes ao ano para a casa dos meus pais por causa de um trabalho que daqui seis meses vai estar contratando outras pessoas. Adeus chocolates, lasanhas e toda porcaria que me fez engordar 08 quilos em dois anos de faculdade. Oi e tchau, amigos problemáticos, bipolares, que só são legais quando estão de bom humor e pensam que só eles mesmos tem problemas.

Esse ano é meu.