segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Muitos momentos especiais não precisam de mais do que duas pessoas,
Dividir com um terceiro quebra todo o encanto,
Toda sinceridade,
Toda a entrega,
Não,
Nunca precisamos de mais ninguém enquanto tínhamos um ao outro,
O silêncio e o céu.
A janela, uma conexão que nada explica,
E ninguém entende.
Amar é olhar as mesmas luzes na escuridão,
Querendo brilhar tão forte quanto elas.
E você sorri.
Eu guardo seu sorriso.
É pura bobagem,
Meu bem,
Nós gostamos das nuvens,
Medimos o tempo pelo nosso calor,
Buscamos novas paisagens,
E isso faz parte de mim
De ti.
Tempo
Preciso de tempo.
Dividir,
Desaprendi totalmente depois que me arrependi,
Algumas coisas são feitas para não serem divididas,
Músicas, filmes,
Momentos enfim, que precisam de cuidado
Um tipo de pré-seleção
É como dividir seu filme favorito com seu novo amor,
Alguém que na verdade você mal conhece.
E se não for real,
Tudo acabará,
E ele levará seu filme favorito para outra pessoa.
Coisas que não há como pedir de volta.
Assim como as músicas,
Determinar música do casal é tão idiota!
Tão idiota!
A não ser que você não pretenda escutar aquela música nunca mais.
Você não me tirou aquela banda, mas deixou pela metade.
Você amava também, mas dividimos nossas paixões cedo demais.
Você não me deu o que eu precisava,
E quis me dar mais do que pedi.
Arruinou com a tranqüilidade de ouvir minha banda favorita.
Você falhou,
Me fudi.
Não escolho mais pessoas pelos gostos e rostos,
Busco almas,
Algo mais.
O céu púrpuro é lindo,
Queria alguém para dividir,
As nuvens de algodão-doce dissipando minha amargura.
Cruzei com alguns poetas no meu caminho
Mas incrivelmente eles buscam mais seu umbigo do que qualquer coisa além.
Não os culpo, devo ser meio assim.

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